União de Jovens e Adolescentes Cristãos
"E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes (...)"
Tiago 1.22a
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domingo, 25 de março de 2012

Leitura Diária (25.03.2012)

Glórias sem fim
Lucas 9.28-36


   Algumas pessoas defendem a reencarnação dizendo que a Bíblia mostra João Batista como a reencarnação de Elias. Entretanto, a Bíblia diz que há apenas uma vida, depois disso cada homem e cada mulher se encontrará diante de Deus para ser julgado pelo que fez enquanto estava vivo.
   Ao se referir a João Batista como Elias, a Bíblia destaca as suas semelhanças no modo de agir, no modo de se vestir, nos seus ministérios, e não como se fossem a mesma pessoa.
   O que vimos nos evangelhos não foi suficiente para conhecermos plenamente todos os passos de Jesus. Nem uma vida toda seria suficiente. Por isso, nunca deixemos de voltar aos Evangelhos para descobrirmos novos ensinamentos e sermos tocados pelo Espírito, crescendo em “graça e sabedoria”.
(Texto adaptado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Lucas 9.28-36
- Terça-Feira: Marcos 9.2-13
- Quarta-Feira: Mateus 17.1-13
- Quinta-Feira: Êxodo 40.34
- Sexta-Feira: 1Reis 8.10,11
- Sábado: 2Pedro 1.16-18
- Domingo: Hebreus 9.27

27   Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo,
Exercite sua Memória
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo.” 
Hebreus 9.27
África – Ore por esse continente de tantos países, tribos e línguas, que têm em comum escravidão espiritual e miséria econômica, apesar da grande riqueza em suas terras. Interceda pelas autoridades de cada país e clame para que os povos conheçam a verdadeira liberdade em Cristo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A confiabilidade dos Evangelhos

 Por Davi Lago
 
Podemos citar três razões que demonstram a confiabilidade da narrativa dos evangelhos:

Razão nº1: Os evangelhos foram escritos num período próximo aos eventos narrados. Isso é muito importante porque indica que os evangelhos foram escritos por testemunhas oculares e pessoas próximas às diversas testemunhas oculares. O fato de as testemunhas oculares estarem vivas no tempo em que os evangelhos foram escritos é crucial porque elas poderiam desmentir qualquer informação mentirosa.
   Há muitas evidências que demonstram que os evangelhos foram escritos cedo. Há evidências internas, como por exemplo: o livro de Atos termina bruscamente com Paulo esperando seu julgamento (At 28.30,31) o que indica que Lucas, o autor, terminou o livro naquele período. Sabe-se que Paulo foi martirizado entre 63 e 64 d.C. Sabe-se também que o livro de Atos foi escrito por Lucas depois de seu evangelho (At 1.1,2). Logo, o evangelho de Lucas foi escrito no máximo, apenas trinta anos após o ministério de Jesus.
Papiro P52 ou papiro Rylands Grego
   Outro exemplo de evidência interna é a ausência de qualquer referência no Novo Testamento da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Isso claramente aponta o fato de que todos os livros no Novo Testamento foram escritos em data anterior a 70 d.C. É notável o fato de que Jesus profetizou que Jerusalém seria destruída (Mc 13.1,2). E Jerusalém foi realmente destruída no ano 70 d.C. assim como Jesus profetizou. Sem dúvida os autores do Novo Testamento, que estavam preocupados em provar que Jesus é o Filho de Deus, teriam citado o cumprimento dessa profecia para apoiar sua argumentação.
   Há também evidências relacionadas aos papiros com fragmentos do Novo Testamento que sobreviveram até nossos dias. O papiro conhecido como Chester Beatty é datado de 200-250 d.C.; o papiro Bodmer II de 200 d.C.; o papiro Early Chrisitian de 150 d.C.; e o papiro John Rylands MSS de 130 d.C. Esses papiros comprovam que os evangelhos foram escritos em data próxima aos eventos narrados.
   Há evidências relacionadas aos escritos patrísticos. Por exemplo, a epístola de Policarpo aos filipenses foi escrita em 120 d.C., as cartas de Inácio em 115 d.C. e a epístola de Clemente aos coríntios em 95 d.C. Todos esses escritos contém inúmeras citações dos evangelhos e demais textos do Novo Testamento.
   Portanto, se concluí que os evangelhos passam do teste mais ácido de todos os escritos da Antiguidade. Os evangelhos foram escritos na mesma geração que viu os eventos narrados. O fato dessa geração ter preservado os evangelhos para as gerações posteriores indica o fato de que não houve nenhuma distorção ou fraude na narrativa dos eventos.

Destruição do Templo de Jerusalém
Razão nº2: Os eventos narrados nos evangelhos são solidamente apoiados pelas descobertas históricas e arqueológicas. A arqueologia comprova a historicidade de eventos, pessoas e lugares descritos nos evangelhos. Por exemplo: Em Lucas 2.1-3 está escrito que foi realizado um censo no período em que Quirino era governador da Síria. Sabe-se hoje que os romanos realizavam um censo a cada 14 anos e que esses censos tiveram início com César Augusto. Inscrições encontradas em Antioquia confirmam que Quirino iniciou seu governo em 7 a.C. Em Lucas 3.1 é citado um governador chamado Lisânias. Foi encontrada uma inscrição próximo à cidade de Damasco que comprova a existência dele. Em João 19.13 é mencionado um pavimento de pedra, chamado Gábata, localizado no palácio de Pilatos. O arqueólogo William Albright comprovou que esse pavimento existiu, foi destruído em 70 d.C. e reconstruído pelo governador Adriano. Esses são apenas alguns exemplos das descobertas arqueológicas que comprovam a historicidade dos eventos narrados nos evangelhos.

Razão nº3: Os evangelhos não foram alterados com o passar dos séculos. Esse fato é comprovado por evidências maciças. Primeiro, há cerca de 4.000 manuscritos completos do Novo Testamento em grego espalhados pelos museus do mundo, e cerca de 13.000 manuscritos com fragmentos do Novo Testamento. É uma diferença monumental se comparado com outras obras da Antiguidade: há apenas dez manuscritos de Guerras Gálicas de Júlio César, dois manuscritos de Anais de Tácito, e sete manuscritos gregos das obras de Platão.
   Segundo, os manuscritos do Novo Testamento foram encontrados em diversas localidades como Egito, Síria, Turquia, Itália, Grécia e Palestina.
   Terceiro, os manuscritos do Novo Testamento que sobreviveram aos nossos dias foram escritos transcritos próximos aos manuscritos originais escritos pelos próprios autores. Há papiros com fragmentos do Novo Testamento que datam de 50 a 100 anos após a escrita dos originais. Há manuscritos completos que datam de 400 anos após a escrita dos originais (por exemplo: Codex Sinaiticus, Codex Alexandrino, Codex Vaticanus). Há uma diferenaça descomunal aos outros escritos da Antiguidade. Por exemplo: o manuscrito mais antigo que temos da História de Tucídes, é de 1300 anos após o original; História de Heródoto de 1350 anos; Guerras Gálicas de Júlio César de 950 anos; História de Tácito de 750 anos; Anais de Tácito de 950 anos. Entre os milhares de manuscritos do Novo Testamento que possuímos hoje, há diferenças mínimas, que são apontadas em notas de rodapé nas traduções modernas. Essas diferenças mínimas em nada alteram a doutrina cristã e podem ser superadas através da análise do que diz a maioria dos manuscritos.
   A conclusão a que os estudiosos chegam é que nenhum outro documento da Antiguidade é tão confiável como os evangelhos e os demais livros do Novo Testamento.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Leitura Diária (1º.01.2012)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4


   Muitos podem ter sido os escritos durante os primeiros séculos, mas os quatro Evangelhos que temos em nossas Bíblias é que foram reconhecidos pela igreja, pelos cristãos dos primeiros séculos como sendo aqueles inspirados por Deus. Cremos que foi o próprio Deus quem conduziu todo esse processo de formação da Bíblia.
   Alguém pode se perguntar se é errado ler um desses livros apócrifos, a resposta é que não é errado, mas que, se lermos, devemos ter claro em nossa mente que não são Bíblia; são apenas livros.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20
- Quarta-Feira: Marcos 1.21-45
- Quinta-Feira: Lucas 1.1-4
- Sexta-Feira: Lucas 3.23-28
- Sábado: 2Timóteo 3.16
- Domingo: Lucas 3.1,2

1   No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia; Herodes, tetrarca da Galiléia; seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites; e Lisânias, tetrarca de Abilene;
2   Anás e Caifás exerciam o sumo sacerdócio. Foi nesse ano que veio a palavra do Senhor a João, filho de Zacarias, no deserto.
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

sábado, 31 de dezembro de 2011

Leitura Diária (31.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4


   Além dos evangelhos sinóticos e do evangelho de João, existem outros chamamos apócrifos ou pseudepígrafos.
   A palavra apócrifo vem do grego apokryphos, que significa “oculto” e é o nome dado a certos livros que não fazem parte da Bíblia por não serem considerados inspirados por Deus, pois esses livros destoam, tem ensinamentos conflitantes com o restante da Palavra de Deus, o que não acontece com os livros que estão na Bíblia que conhecemos. A palavra pseudepígrafos também vem do grego e significa escritos falsos e foram os livros que surgiram durante os séculos II e III d.C.
   Não se sabe a quantidade exata desses livros, mas estima-se que seja algo em torno de 280 obras.
(Texto adaptado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária

- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20
- Quarta-Feira: Marcos 1.21-45
- Quinta-Feira: Lucas 1.1-4
- Sexta-Feira: Lucas 3.23-28
- Sábado: 2Timóteo 3.16

16   Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Leitura Diária (30.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4

 
   O terceiro Evangelho a ser escrito, o Evangelho de Lucas, é cheio de detalhes e tem por objetivo mostrar que o projeto de salvação que Deus preparou para o homem acontece na história humana. Não é um evento para o além. O livro enfatiza a realidade dos mais humildes como alvo da graça de Deus em oposição à opressão causada pelos mais poderosos.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20
- Quarta-Feira: Marcos 1.21-45
- Quinta-Feira: Lucas 1.1-4
- Sexta-Feira: Lucas 3.23-38

23   Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério. Ele era considerado filho de José, filho de Eli,
24   filho de Matate, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José,
25   filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai,
26   filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de Joseque, filho de Jodá,
27   filho de Joanã, filho de Ressa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri,
28   filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er,
29   filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matate, filho de Levi,
30   filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim,
31   filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi,
32   filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salmom, filho de Naassom,
33   filho de Aminadabe, filho de Ram, filho de Esrom, filho de Perez, filho de Judá,
34   filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Naor,
35   filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá,
36   filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque,
37   filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarede, filho de Maalaleel, filho de Cainã,
38   filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Leitura Diária (29.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4


  Lucas, por sua vez, é mais “acadêmico” em seu livro. Ele diz que vários escritos já existiam, mas que ele pesquisou, investigou e resolveu escrever seus relatos e enviá-los para seu  amigo Teófilo. Lucas também escreveu o livro de Atos que, se observarmos, seria uma continuação de seu Evangelho.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20
- Quarta-Feira: Marcos 1.21-45
- Quinta-Feira: Lucas 1.1-4

1   Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós,
2   conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra.
3   Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo,
4   para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas.
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Leitura Diária (28.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4


   A primeira obra literária a registrar eventos da vida de Jesus foi o Evangelho de Marcos, mesmo ocupando a segunda posição na lista dos livros do Novo Testamento. Este Evangelho foi escrito com uma finalidade precisa: responder à pergunta “quem é Jesus?” A partir de textos construídos com simplicidade, o autor não desenvolve teorias e doutrinas. Apenas registra o que Jesus fez. Seu objetivo era que o leitor chegasse sozinho à conclusão de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20
- Quarta-Feira: Marcos 1.21-45

21   Eles foram para Cafarnaum e, logo que chegou o sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar.
22   Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei.
23   Justo naquele momento, na sinagoga, um homem possesso de um espírito imundo gritou:
24   “O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!”
25   “Cale-se e saia dele!”, repreendeu-o Jesus. 
26   O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando.
27   Todos ficaram tão admirados que perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um novo ensino — e com autoridade! Até aos espíritos imundos ele dá ordens, e eles lhe obedecem!”
28   As notícias a seu respeito se espalharam rapidamente por toda a região da Galiléia.
29   Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João à casa de Simão e André.
30   A sogra de Simão estava de cama, com febre, e falaram a respeito dela a Jesus.
31   Então ele se aproximou dela, tomou-a pela mão e ajudou-a a levantar-se. A febre a deixou, e ela começou a servi-los.
32   Ao anoitecer, depois do pôr-do-sol, o povo levou a Jesus todos os doentes e os endemoninhados.
33   Toda a cidade se reuniu à porta da casa,
34   e Jesus curou muitos que sofriam de várias doenças. Também expulsou muitos demônios; não permitia, porém, que estes falassem, porque sabiam quem ele era.
35   De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando.
36   Simão e seus companheiros foram procurá-lo
37   e, ao encontrá-lo, disseram: “Todos estão te procurando!”
38   Jesus respondeu: “Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim”.
39   Então ele percorreu toda a Galiléia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios.
40   Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!”
41   Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”
42   Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado.
43   Em seguida Jesus o despediu, com uma severa advertência:
44   “Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”.
45   Ele, porém, saiu e começou a tornar público o fato, espalhando a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente em nenhuma cidade, mas ficava fora, em lugares solitários. Todavia, assim mesmo vinha a ele gente de todas as partes.
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Leitura Diária (27.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4


    Marcos é um Evangelho muito dinâmico, no sentido de que tem muita ação. Ele inicia de forma direta: “Aqui começa a boa notícia de Jesus Cristo, o Filho de Deus” (Marcos 1.1 – NBV). O evangelho de Marcos já começa com Jesus adulto, diferentemente dos outros dois (Mateus e Lucas); ele não narra o nascimento do Messias.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17
- Terça-Feira: Marcos 1.1-20

1   Princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
2   Conforme está escrito no profeta Isaías: “Enviarei à tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu caminho”
3   “voz do que clama no deserto: “Preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele””.
4   Assim surgiu João, batizando no deserto e pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados.
5   A ele vinha toda a região da Judéia e todo o povo de Jerusalém. Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão.
6   vestia roupas feitas de pêlos de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e mel silvestre.
7   E esta era a sua mensagem: Depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de curvar-me e desamarrar as correias das suas sandálias.
8   Eu os batizo com água, mas ele os batizará com o Espírito Santo.
9   Naquela ocasião Jesus veio de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João no Jordão.
10   Assim que saiu da água, Jesus viu o céu se abrindo, e o Espírito descendo como pomba sobre ele.
11   Então veio dos céus uma voz: “Tu és o meu Filho amado; de ti me agrado”.
12   Logo após, o Espírito o impeliu para o deserto.
13   Ali esteve quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Estava com os animais selvagens, e os anjos o serviam.
14   Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galiléia, proclamando as boas novas de Deus.
15   “O tempo é chegado”, dizia ele. “O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!”
16   Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando redes ao mar, pois eram pescadores.
17   E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”.
18   No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram.
19   Indo um pouco mais adiante, viu num barco Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, preparando as suas redes.
20   Logo os chamou, e eles o seguiram, deixando seu pai, Zebedeu, com os empregados no barco.
Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Leitura Diária (26.12.2011)

Falando Sobre Jesus
Mateus 1.1-17; Marcos 1.1; Lucas 1.1-4




   Talvez, o início de Mateus seja o mais conhecido. É a genealogia de Jesus. Por falar nisso, muita gente que pula essa parte do Evangelho quando vai lê-lo (e também as genealogias que aparecem no livro de Gênesis), mas é importante ler, pois também é evangelho. Na descrição feita por Mateus saímos de Abraão e chegamos a Jesus passando por 42 gerações. Mateus escreveu para um público judeu, por isso, era importante relacionar a descendência de Jesus.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Mateus 1.1-17


1   Registro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão:
2   Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos;
3   Judá gerou Perez e Zerá, cuja mãe foi Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão;
4   Arão gerou Aminadabe; Aminadabe gerou Naassom; Naassom gerou Salmom;
5   Salmom gerou Boaz, cuja mãe foi Raabe; Boaz gerou Obede, cuja mãe foi Rute; Obede gerou Jessé;
6   e Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, cuja mãe tinha sidomulher de Urias;
7   Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;
8   Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Uzias;
9   Uzias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
10   Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amom; Amom gerou Josias;
11   e Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exíliona Babilônia.
12   Depois do exílio na Babilônia: Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;
13   Zorobabel gerou Abiúde; Abiúde gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor;
14   Azor gerou Sadoque; Sadoque gerou Aquim; Aquim gerou Eliúde;
15   Eliúde gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó;
16   e Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
17   Assim, ao todo houve catorze gerações de Abraão a Davi, catorze de Davi até o exílio na Babilônia, e catorze do exílio até o Cristo.


Exercite sua Memória
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
2 Timóteo 3.16

Evangelhos Sin... O quê?

   Evangelhos Sinóticos! Este é o assunto da vez. A palavra “sinóticos” significa “visões paralelas”. Quando falamos dos Evangelhos Sinóticos estamos falando dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Eles são chamados de “sinóticos” porque são bastante parecidos em conteúdo, embora a mensagem central de cada um seja diferente. O Evangelho de João ficou fora deste grupo por ser bastante diferente em conteúdo dos outros três. Mas antes de falarmos com mais detalhes sobre cada livro, vamos conhecer um pouco mais da história que cerca a todos eles.

Um pouco de história

   Após a ascensão de Jesus, por volta do ano 30 d.C., os discípulos, conduzidos pelos apóstolos, assumiram o compromisso de anunciar a mensagem de salvação ao mundo. Era uma tarefa difícil já que a religião judaica era muito forte e o império romano afogava qualquer movimento que pudesse se tornar uma ameaça para ele.
   Mas, apesar das dificuldades, os discípulos pouco a pouco fundavam comunidades nas regiões próximas da Judeia, começando por Jerusalém, depois indo para Samaria, Galileia e mais tarde para a Síria, Grécia, Ásia (na região da atual Turquia) e Itália. Se você quiser conhecer mais desta história, o livro dos Atos dos Apóstolos apresenta como o cristianismo se espalhou rápido nos primeiros anos.
   O apóstolo Paulo, ex-perseguidor de cristãos, teve um papel muito importante nessa história. Foi um missionário dedicado que fundou comunidades cristãs principalmente fora de Israel fazendo com que a mensagem de Jesus se espalhasse pelo mundo. Paulo escrevia cartas para estas comunidades a fim de orientá-las sobre como resolver seus problemas da vida cristã diária e de interpretação das Escrituras.
   Em suas cartas, frequentemente, aparece o termo “evangelho” como o conteúdo da sua pregação, ou seja, a mensagem de salvação em Jesus Cristo. Esta palavra originalmente significava a gorjeta que se dava ao mensageiro portador de uma notícia. Se a notícia era boa, a gorjeta era maior. Mais tarde, passou a significar a própria boa notícia.
   Uma característica do evangelho que Paulo anunciava era a ausência de episódios envolvendo o Jesus nazareno, presente entre os homens e mulheres que, com seus gestos, ações e palavras, revelava a misericórdia de Deus para a humanidade. A mensagem que Paulo anunciava se concentrava muito na visão de um Cristo que havia ressuscitado e que habitava com Deus no céu.
   Por outro lado, nas diversas comunidades recém-fundadas circulavam memórias de Jesus no seu dia-a-dia e no seu convívio com os discípulos, como seus discursos, suas parábolas e histórias de milagres. Tudo indica que também havia músicas e textos doutrinários que lembravam o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus.
   Antes que as memórias se perdessem ou fossem contaminadas por ideias que nada tinham a ver com a mensagem da salvação, alguns homens se comprometeram a registrar na forma de textos as memórias do Jesus humano que habitou entre nós. Era importante resgatar a imagem do Deus que se fez homem para que as comunidades entendessem como viver de maneira justa a partir do modelo Jesus Cristo. É neste contexto que encontramos os “Evangelhos”.

O Evangelho de Marcos

   A primeira obra literária a registrar eventos da vida de Jesus foi o Evangelho de Marcos, mesmo ocupando a segunda posição na lista dos livros do Novo Testamento.
   Este Evangelho foi escrito com uma finalidade precisa: responder à pergunta “quem é Jesus?” A partir de textos construídos com simplicidade, o autor não desenvolve teorias e doutrinas. Apenas registra o que Jesus fez. Seu objetivo era que o leitor chegasse sozinho à conclusão de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus.
   Originalmente, era um texto anônimo. Somente mais tarde, por volta de 135 d.C., um homem chamado Papias, um líder da igreja, estudando a tradição cristã, disse que o autor seria João Marcos e o texto recebeu o título que temos hoje. Provavelmente, o livro foi escrito entre 65 e 70 d.C. – quase 35 anos depois da ressurreição de Jesus.
   Com o Evangelho de Marcos, a palavra “evangelho” assume novo sentido. Além de se referir ao conteúdo da mensagem, agora passava a representar um estilo literário novo que influenciou significativamente a história da igreja cristã.

Os Evangelhos de Mateus e de Lucas

   Depois que o Evangelho de Marcos ficou pronto, outros autores também se motivaram a escrever Evangelhos incluindo pontos de vista pessoais e fatos que não foram incluídos por Marcos. Naturalmente, usaram o primeiro Evangelho como fonte de informações e também consideraram outras fontes disponíveis, como testemunhos de pessoas, alguns documentos e o que mais acharam útil.
   O segundo Evangelho a ser escrito, por volta do ano 80 d.C., foi o Evangelho de Mateus atribuído ao apóstolo Mateus, o antigo cobrador de impostos também chamado Levi. É, sem dúvida, o mais didático (por isso, foi colocado em primeiro lugar) e tem dois objetivos claros: mostrar que Jesus é o “Emanuel”, o Deus conosco que inaugura o reino de Deus, e provar que Jesus é aquele que atende toda a expectativa gerada no Antigo Testamento.
   Sobre o reino de Deus, Mateus destaca que seus valores são completamente opostos aos valores do mundo e o modelo de homem justo a ser seguido é Jesus.
   O terceiro Evangelho a ser escrito, o Evangelho de Lucas, é cheio de detalhes e tem por objetivo mostrar que o projeto de salvação que Deus preparou para o homem acontece na história humana. Não é um evento para o além. O livro enfatiza a realidade dos mais humildes como alvo da graça de Deus em oposição à opressão causada pelos mais poderosos.
   Foi escrito entre 80 e 85 d.C. e o autor, ao que tudo indica, foi o mesmo do livro de Atos dos Apóstolos. A tradição atribuiu a autoria a Lucas, um médico companheiro de Paulo. Ele não era um apóstolo e, provavelmente, nem conheceu Jesus pessoalmente, mas destaca que fez um cuidadoso estudo de tudo o que aconteceu. O destinatário é um amigo seu chamado Teófilo, provavelmente um não-judeu convertido ao cristianismo.

O Evangelho de João e outros Evangelhos

   O Evangelho de João foi o último a ser escrito (entre 95-100 d.C.). Parece que o autor deste Evangelho se baseou em fontes totalmente distintas dos três anteriores compondo uma obra bastante particular. Considerando as cenas em que as histórias se passam e os discursos de Jesus, ele é muito diferente dos outros três. Por isso, não faz parte do grupo dos Evangelhos Sinóticos.
   Seu objetivo é mostrar que Jesus é Deus e é o Cordeiro perfeito que tira o pecado do mundo. Tudo para combater o movimento gnóstico que estava contaminando a doutrina da igreja daquele tempo dizendo que Jesus não podia ser Deus por ter natureza humana.
   Posteriormente, outros Evangelhos surgiram e supostamente contariam trechos da vida de Jesus. Mas nenhum deles foi considerado inspirado. Talvez, você já tenha ouvido falar em Evangelho de Maria Madalena e Evangelho de Judas. Eles fazem parte de um conjunto de textos chamados “apócrifos”. Muitos deles contêm histórias fantasiosas sobre Jesus e tentam influenciar o leitor com conceitos errados sobre Jesus.

Algumas dicas para ler e estudar os Sinóticos

   Para finalizar, aqui vão algumas dicas para que você consiga estudar os Evangelhos com mais profundidade: Inicialmente, conheça cada livro individualmente. Tente identificar a sequência de ideias do autor. Com que objetivo ele estaria escrevendo aquele livro? Para qual público? Como isso influencia a mensagem e o texto? Como Jesus é apresentado? Qual a relação entre o Jesus apresentado e a sequência de mensagens do livro?
   Agora que você já conhece cada Evangelho, tente cruzar as informações. Quais as semelhanças? E as diferenças? Como as informações se completam? Concordam em todos os pontos? Lembre que os textos foram escritos para um público cerca de 2.000 atrás. Teremos grande dificuldade de entender alguns aspectos culturais e textuais. Isso é natural, mas não impede que estudemos a Bíblia.
   Podemos dizer que o nosso objetivo é reinterpretar os princípios da mensagem para o nosso tempo. Isso já é um grande desafio! Chamamos isso de “releitura”. Embora naquele tempo não houvesse internet, cinema, shopping centers, os problemas do homem são todos parecidos independentemente da época.
   Sempre leve em conta os textos ao redor dos versículos que você considerar importantes. Evite criar regras com apenas um versículo. Conhecer o contexto é fundamental. A pergunta que devemos responder é: “O que este versículo quer dizer no meio desse texto todo?” Lembro-me bem das palavras da professora nas aulas da EBD quando era adolescente na Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro: “texto sem contexto é pretexto para confusão”.
Isso vale para tudo na vida!
   Sempre que tiver dúvidas, pergunte ao seu professor da EBD ou ao pastor. Eles podem ajudar bastante. Seguindo estas dicas, você terá o seu caminho como estudante da Bíblia bastante facilitado. Agora, chega de conversa e mãos à obra!
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Jakler Nichele Nunes
professor na EBD de jovens
da Igreja Batista Itacuruçá

(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)