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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Leitura Diária (15.10.2014)

O Período dos Juízes
Juízes 2.6-23
   No livro dos Juízes não encontramos o nome de um autor. A tradição judaica diz que o livro de Juízes foi escrito por Samuel, o último juiz de Israel. No entanto, para vários estudiosos, o livro pode ter sido escrito por três profetas: Samuel, Natã e Gade.
   Moisés preparou um sucessor: Josué. Entretanto, após a morte de Josué não havia ninguém para substituí-lo. Após a geração de Josué, a próxima não conhecia o Senhor porque não vivenciara tudo aquilo que o Senhor havia feito.
(Texto adaptado da revista Diálogo e Ação, ed. JUERP)

Leitura Diária

- Segunda-feira: Juízes 1.1-3.6

- Terça-feira: Juízes 3.7-5.31
- Quarta-feira: Juízes 6.1-8.35

1 De novo os israelitas fizeram o que o Senhor reprova, e durante sete anos ele os entregou nas mãos dos midianitas.
 

2 Os midianitas dominaram Israel; por isso os israelitas fizeram para si esconderijos nas montanhas, nas cavernas e nas fortalezas.
 

3 Sempre que os israelitas faziam as suas plantações, os midianitas, os amalequitas e outros povos da região a leste deles as invadiam.
 

4 Acampavam na terra e destruíam as plantações ao longo de todo o caminho, até Gaza, e não deixavam nada vivo em Israel, nem ovelhas nem gado nem jumentos.
 

5 Eles subiam trazendo os seus animais e suas tendas, e vinham como enxames de gafanhotos; era impossível contar os homens e os seus camelos. Invadiam a terra para devastá-la.
 

6 Por causa de Midiã, Israel empobreceu tanto que os israelitas clamaram por socorro ao Senhor.
 

7 Quando os israelitas clamaram ao Senhor por causa de Midiã,
 

8 ele lhes enviou um profeta, que disse: "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Tirei vocês do Egito, da terra da escravidão.
 

9 Eu os livrei do poder do Egito e das mãos de todos os seus opressores. Expulsei-os e dei a vocês a terra deles.
 

10 E também disse a vocês: Eu sou o Senhor, o seu Deus; não adorem os deuses dos amorreus, em cuja terra vivem, mas vocês não me deram ouvidos’ ".
 

11 Então o Anjo do Senhor veio e sentou-se sob a grande árvore de Ofra, que pertencia ao abiezrita Joás. Gideão, filho de Joás, estava malhando o trigo num tanque de prensar uvas, para escondê-lo dos midianitas.
 

12 Então o anjo do Senhor apareceu a Gideão e lhe disse: "O Senhor está com você, poderoso guerreiro".
 

13 "Ah, Senhor", Gideão respondeu, "se o Senhor está conosco, por que aconteceu tudo isso? Onde estão todas as suas maravilhas que os nossos pais nos contam quando dizem: ‘Não foi o Senhor que nos tirou do Egito?’ Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos de Midiã".
 

14 O Senhor se voltou para ele e disse: "Com a força que você tem, vá libertar Israel das mãos de Midiã. Não sou eu quem o está enviando?"
 

15 "Ah, Senhor", respondeu Gideão, "como posso libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou o menor da minha família".
 

16 "Eu estarei com você", respondeu o Senhor, "e você derrotará todos os midianitas como se fossem um só homem".
 

17 E Gideão prosseguiu: "Se de fato posso contar com o teu favor, dá-me um sinal de que és tu que está falando comigo.
 

18 Peço-te que não vás embora até que eu volte e traga minha oferta e a coloque diante de ti". E o Senhor respondeu: "Esperarei até você voltar".
 

19 Gideão foi para casa, preparou um cabrito, e com uma arroba de farinha fez pães sem fermento. Pôs a carne num cesto e o caldo numa panela, trouxe-os para fora e ofereceu-os a ele sob a grande árvore.
 

20 E o Anjo de Deus lhe disse: "Apanhe a carne e os pães sem fermento, ponha-os sobre esta rocha e derrame o caldo". Gideão assim o fez.
 

21 Com a ponta do cajado que estava em sua mão, o Anjo do Senhor tocou a carne e os pães sem fermento. Fogo subiu da rocha, consumindo a carne e os pães. E o Anjo do Senhor desapareceu.
 

22 Quando Gideão viu que era o Anjo do Senhor, exclamou: "Ah, Senhor Soberano! Vi o Anjo do Senhor face a face!"
 

23 Disse-lhe, porém, o Senhor: "Paz seja com você! Não tenha medo. Você não morrerá".
 

24 Gideão construiu ali um altar em honra do Senhor e lhe deu este nome: O Senhor é Paz. Até hoje o altar está em Ofra dos abiezritas.
 

25 Naquela mesma noite o Senhor lhe disse: "Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado que está ao lado do altar.
 

26 Depois faça um altar para o Senhor, para o seu Deus, no topo desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar".
 

27 Assim Gideão chamou dez dos seus servos e fez como o Senhor lhe ordenara. Mas, com medo da sua família e dos homens da cidade, fez tudo de noite, e não durante o dia.
 

28 De manhã, quando os homens da cidade se levantaram, lá estava demolido o altar de Baal, com o poste sagrado ao seu lado, cortado, e com o segundo novilho sacrificado no altar recém-construído!
 

29 Perguntaram uns aos outros: "Quem fez isso? " Depois de investigar, concluíram: "Foi Gideão, filho de Joás".
 

30 Os homens da cidade disseram a Joás: "Traga seu filho para fora. Ele deve morrer, pois derrubou o altar de Baal e quebrou o poste sagrado que ficava ao seu lado".
 

31 Joás, porém, respondeu à multidão hostil que o cercava, "Vocês vão defender a causa de Baal? Estão tentando salvá-lo? Quem lutar por ele será morto pela manhã! Se Baal fosse realmente um deus, poderia defender-se quando derrubaram o seu altar".
 

32 Por isso naquele dia chamaram Gideão de "Jerubaal", dizendo: "Que Baal dispute com ele, pois derrubou o altar de Baal".
 

33 Nesse meio tempo, todos os midianitas, amalequitas e outros povos que vinham do leste uniram os seus exércitos, atravessaram o Jordão e acamparam no vale de Jezreel.
 

34 Então o Espírito do Senhor apoderou-se de Gideão, e ele, com toque de trombeta, convocou os abiezritas para segui-lo.
 

35 Enviou mensageiros a todo o Manassés, chamando-o às armas, e também a Aser, a Zebulom e a Naftali, que também subiram ao seu encontro.
 

36 E Gideão disse a Deus: "Quero saber se vais libertar Israel por meu intermédio, como prometeste.
 

37 Vê, colocarei uma porção de lã na eira. Se o orvalho molhar apenas a lã e todo o chão estiver seco, saberei que tu libertarás Israel por meu intermédio, como prometeste".
 

38 E assim aconteceu. Gideão levantou-se logo cedo no dia seguinte, torceu a lã e encheu uma tigela de água do orvalho.
 

39 Disse ainda Gideão a Deus: "Não se acenda a tua ira contra mim. Deixa-me fazer só mais um pedido. Permite-me fazer mais um teste com a lã. Desta vez faze ficar seca a lã e o chão coberto de orvalho".
 

40 E Deus assim fez naquela noite. Somente a lã estava seca; o chão estava todo coberto de orvalho.

Capítulo 7

1 De madrugada Jerubaal, isto é, Gideão, e todo o seu exército acampou junto à fonte de Harode. O acampamento de Midiã estava ao norte deles, no vale, perto do monte Moré.
 

2 E o Senhor disse a Gideão: "Você tem gente demais, para eu entregar Midiã nas suas mãos. A fim de que Israel não se orgulhe contra mim, dizendo que a sua própria força o libertou,
 

3 anuncie, pois, ao povo que todo aquele que estiver tremendo de medo poderá ir embora do monte Gileade". Então vinte e dois mil homens partiram, e ficaram apenas dez mil.
 

4 Mas o Senhor tornou a dizer a Gideão: "Ainda há gente demais. Desça com eles à beira d’água, e eu separarei os que ficarão com você. Se eu disser: Este irá com você, ele irá; mas, se eu disser: Este não irá com você, ele não irá".
 

5 Assim Gideão levou os homens à beira d’água, e o Senhor lhe disse: "Separe os que beberem a água lambendo-a como faz o cachorro, daqueles que se ajoelharem para beber".
 

6 O número dos que lamberam a água levando-a com as mãos à boca foi de trezentos homens. Todos os demais se ajoelharam para beber.
 

7 O Senhor disse a Gideão: "Com os trezentos homens que lamberam a água livrarei vocês e entregarei os midianitas nas suas mãos. Mande para casa todos os outros homens".
 

8 Gideão mandou os israelitas para as suas tendas, mas reteve os trezentos. E estes ficaram com as provisões e as trombetas dos que partiram. O acampamento de Midiã ficava abaixo deles, no vale.
 

9 Naquela noite o Senhor disse a Gideão: "Levante-se, e desça ao acampamento, pois vou entregá-lo nas suas mãos.
 

10 Se você está com medo de atacá-los, desça ao acampamento com o seu servo Pura
 

11 e ouça o que estiverem dizendo. Depois disso você terá coragem para atacar". Então ele e o seu servo Pura desceram até os postos avançados do acampamento.
 

12 Os midianitas, os amalequitas e todos os outros povos que vinham do leste haviam se instalado no vale; eram numerosos como nuvens de gafanhotos. Assim como não se pode contar a areia da praia, também não se podia contar os seus camelos.
 

13 Gideão chegou bem no momento em que um homem estava contando seu sonho a um amigo. "Tive um sonho", dizia ele. "Um pão de cevada vinha rolando dentro do acampamento midianita, e atingiu a tenda com tanta força que ela tombou e se desmontou".
 

14 Seu amigo respondeu: "Não pode ser outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, o israelita. Deus entregou os midianitas e todo o acampamento nas mãos dele".
 

15 Quando Gideão ouviu o sonho e a sua interpretação, adorou a Deus. Voltou para o acampamento de Israel e gritou: "Levantem-se! O Senhor entregou o acampamento midianita nas suas mãos".
 

16 Dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de todos eles trombetas e jarros vazios, com tochas dentro.
 

17 E ele lhes disse: "Observem-me. Façam o que eu fizer. Quando eu chegar à extremidade do acampamento, façam o que eu fizer.
 

18 Quando eu e todos os que estiverem comigo tocarmos as nossas trombetas ao redor do acampamento, toquem as suas, e gritem: Pelo Senhor e por Gideão!"
 

19 Gideão e os cem homens que o acompanhavam chegaram aos postos avançados do acampamento pouco depois da meia noite, assim que foram trocadas as sentinelas. Tocaram as suas trombetas e quebraram os jarros que tinham nas mãos;
 

20 as três companhias tocaram as trombetas e despedaçaram os jarros. Empunhando as tochas com a mão esquerda e as trombetas com a direita, gritaram: "À espada, pelo Senhor e por Gideão! "
 

21 Cada homem mantinha a sua posição em torno do acampamento, e todos os midianitas fugiam correndo e gritando.
 

22 Quando as trezentas trombetas soaram, o Senhor fez que em todo o acampamento os homens se voltassem uns contra os outros com as suas espadas. Mas muitos fugiram para Bete-Sita, na direção de Zererá, até a fronteira de Abel-Meolá, perto de Tabate.
 

23 Os israelitas de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram os midianitas.
 

24 Gideão enviou mensageiros a todos os montes de Efraim, dizendo: "Desçam para atacar os midianitas e cerquem as águas do Jordão à frente deles até Bete-Bara". Foram, pois, convocados todos os homens de Efraim, e eles ocuparam as águas do Jordão até Bete-Bara.
 

25 Eles prenderam dois líderes midianitas, Orebe e Zeebe. Mataram Orebe na rocha de Orebe, e Zeebe no tanque de prensar uvas de Zeebe. E, depois de perseguir os midianitas, trouxeram a cabeça de Orebe e a de Zeebe a Gideão, que estava do outro lado do Jordão.

Capítulo 8

1 Os efraimitas perguntaram então a Gideão: "Por que você nos tratou dessa forma? Por que não nos chamou quando foi lutar contra Midiã? " E o criticaram duramente.
 

2 Ele, porém, lhes respondeu: "Que é que eu fiz, em comparação com vocês? O resto das uvas de Efraim não são melhores do que toda a colheita de Abiezer?
 

3 Deus entregou os líderes midianitas Orebe e Zeebe nas mãos de vocês. O que pude fazer não se compara com o que vocês fizeram? " Diante disso, acalmou-se a indignação deles contra Gideão.
 

4 Gideão e seus trezentos homens, já exaustos, continuaram a perseguição, chegaram ao Jordão e o atravessaram.
 

5 Em Sucote, disse ele aos homens dali: "Peço-lhes um pouco de pão para as minhas tropas; os homens estão cansados, e eu ainda estou perseguindo os reis de Midiã, Zeba e Zalmuna".
 

6 Os líderes de Sucote, porém, disseram: "Ainda não estão em seu poder Zeba e Zalmuna? Por que deveríamos dar pão às suas tropas?"
 

7 "É assim?", replicou Gideão. "Quando o Senhor entregar Zeba e Zalmuna em minhas mãos, rasgarei a carne de vocês com espinhos e espinheiros do deserto."
 

8 Dali subiu a Peniel e fez o mesmo pedido aos homens de Peniel, mas eles responderam como os de Sucote.
 

9 Aos homens de Peniel ele disse: "Quando eu voltar triunfante, destruirei esta fortaleza".
 

10 Ora, Zeba e Zalmuna estavam em Carcor, e com eles cerca de quinze mil homens. Estes foram todos os que sobraram dos exércitos dos povos que vinham do leste, pois cento e vinte mil homens que portavam espada tinham sido mortos.
 

11 Gideão subiu pela rota dos nômades, a leste de Noba e Jogbeá, e atacou de surpresa o exército.
 

12 Zeba e Zalmuna, os dois reis de Midiã, fugiram, mas ele os perseguiu e os capturou; derrotando também o exército.
 

13 Depois Gideão, filho de Joás, voltou da batalha pela subida de Heres.
 

14 Ele capturou um jovem de Sucote e o interrogou, e o jovem escreveu para Gideão os nomes dos setenta e sete líderes e autoridades da cidade.
 

15 Gideão foi então a Sucote e disse aos homens de lá: "Aqui estão Zeba e Zalmuna, acerca dos quais vocês zombaram de mim, dizendo: ‘Ainda não estão em seu poder Zeba e Zalmuna? Por que deveríamos dar pão aos seus homens exaustos?’ "
 

16 Gideão prendeu os líderes da cidade de Sucote, castigando-os com espinhos e espinheiros do deserto;
 

17 derrubou a fortaleza de Peniel e matou os homens daquela cidade.
 

18 Então perguntou a Zeba e a Zalmuna: "Como eram os homens que vocês mataram em Tabor?" "Eram como você", responderam, "cada um tinha o porte de um príncipe".
 

19 Gideão prosseguiu: "Aqueles homens eram meus irmãos, filhos de minha própria mãe. Juro pelo nome do Senhor que, se vocês tivessem poupado a vida deles, eu não mataria vocês".
 

20 E Gideão voltou-se para Jéter, seu filho mais velho, e lhe disse: "Mate-os!" Jéter, porém, teve medo e não desembainhou a espada, pois era muito jovem.
 

21 Mas Zeba e Zalmuna disseram: "Venha, mate-nos você mesmo. Isso exige coragem de homem". Então Gideão avançou e os matou, e tirou os enfeites do pescoço dos camelos deles.
 

22 Os israelitas disseram a Gideão, "Reine sobre nós! você, seu filho e seu neto, pois você nos libertou das mãos de Midiã".
 

23 "Não reinarei sobre vocês", respondeu-lhes Gideão, "nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vocês."
 

24 E prosseguiu: "Só lhes faço um pedido: que cada um de vocês me dê um brinco da sua parte dos despojos". (Os ismaelitas costumavam usar brincos de ouro.)
 

25 Eles responderam: "De boa vontade os daremos a você! " Então estenderam uma capa, e cada homem jogou sobre ela um brinco tirado de seus despojos.
 

26 O peso dos brincos de ouro chegou a vinte quilos e meio, sem contar os enfeites, os pendentes e as roupas de púrpura que os reis de Midiã usavam e os colares que estavam no pescoço de seus camelos.
 

27 Gideão usou o ouro para fazer um manto sacerdotal, que ele colocou em sua cidade, em Ofra. Todo o Israel prostituiu-se, fazendo dele objeto de adoração; e veio a ser uma armadilha para Gideão e sua família.
 

28 Assim Midiã foi subjugado pelos israelitas, e não tornou a erguer a cabeça. Durante a vida de Gideão a terra desfrutou paz quarenta anos.
 

29 Jerubaal, filho de Joás, retirou-se e foi para casa, onde ficou morando.
 

30 Teve setenta filhos, todos gerados por ele, pois tinha muitas mulheres.
 

31 Sua concubina, que morava em Siquém, também lhe deu um filho, a quem ele deu o nome de Abimeleque.
 

32 Gideão, filho de Joás, morreu em idade avançada e foi sepultado no túmulo de seu pai, Joás, em Ofra dos abiezritas.
 

33 Logo depois que Gideão morreu, os israelitas voltaram a prostituir-se com os baalins, cultuando-os. Ergueram Baal-Berite como seu deus, e
 

34 não se lembraram do Senhor, do seu Deus, que os tinha livrado das mãos dos seus inimigos em redor.
 

35 Também não foram bondosos com a família de Jerubaal, isto é, Gideão, reconhecendo todo o bem que ele tinha feito por Israel.

“Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel”
Juízes 2.10

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Leitura Diária (05.02.2013)

O Tempo dos Juízes
Juízes 13, 1Samuel 12


   De tempos em tempos, o povo de Israel passava a ter contato com as divindades adoradas pelos habitantes de Canaã e caía em desolação. Quando isso acontecia, o povo de Israel clamava a Deus por um juiz para libertá-los, um líder que, usado pelo Espírito Santo do Senhor, libertava o povo das mãos do inimigo.
   Gideão foi um desses juízes. Podemos traçar vários paralelos entre a vida de Gideão e a vida de Jesus Cristo. Pontos da vida desse juiz que serviriam como uma espécie de prenúncio do que aconteceria séculos depois.
   O povo estava aflito e sofria sob o domínio dos midianitas, se enfraquecendo muito diante dessa situação. Exatamente a mesma situação antecederia a chegada do Messias, agora devido ao poder romano.
   Diante do chamado feito pelo anjo, Gideão reconhece o desafio e o peso da obra que tinha diante de si. Assim como Moisés, Isaías, Jeremias e até o próprio Cristo reconheceu no monte Getsêmani.
   O livramento que ele traz ao povo diante dos midianitas é mais uma demonstração da história da salvação que viria mais tarde. Não era com 32.000, nem com 10.000 homens que ele iria obter a vitória diante do povo inimigo, mas apenas com 300 simples e humildes guerreiros. Foi isto que o Senhor Jesus, em outra escala, fez mais tarde. Com apenas 12 homens, humildes e simples pescadores, na sua maioria, ele iria transformar o mundo.
   Devemos, também, abraçar a obra que Deus nos destinou e colocou diante de nós. Reconhecer que fazemos parte da mudança iniciada com aqueles 12 apóstolos.
(Adaptado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária

- Segunda-feira: Juízes 6.1-10
- Terça-feira: Juízes 6.11-40
 
11 Então o Anjo do Senhor veio e sentou-se sob a grande árvore de Ofra, que pertencia ao abiezrita Joás. Gideão, filho de Joás, estava malhando o trigo num tanque de prensar uvas, para escondê-lo dos midianitas.

12 Então o anjo do Senhor apareceu a Gideão e lhe disse: "O Senhor está com você, poderoso guerreiro".

13 "Ah, Senhor", Gideão respondeu, "se o Senhor está conosco, por que aconteceu tudo isso? Onde estão todas as suas maravilhas que os nossos pais nos contam quando dizem: ‘Não foi o Senhor que nos tirou do Egito? ’ Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos de Midiã".

14 O Senhor se voltou para ele e disse: "Com a força que você tem, vá libertar Israel das mãos de Midiã. Não sou eu quem o está enviando? "

15 "Ah, Senhor", respondeu Gideão, "como posso libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou o menor da minha família".

16 "Eu estarei com você", respondeu o Senhor, "e você derrotará todos os midianitas como se fossem um só homem".

17 E Gideão prosseguiu: "Se de fato posso contar com o teu favor, dá-me um sinal de que és tu que está falando comigo.

18 Peço-te que não vás embora até que eu volte e traga minha oferta e a coloque diante de ti". E o Senhor respondeu: "Esperarei até você voltar".

19 Gideão foi para casa, preparou um cabrito, e com uma arroba de farinha fez pães sem fermento. Pôs a carne num cesto e o caldo numa panela, trouxe-os para fora e ofereceu-os a ele sob a grande árvore.

20 E o Anjo de Deus lhe disse: "Apanhe a carne e os pães sem fermento, ponha-os sobre esta rocha e derrame o caldo". Gideão assim o fez.

21 Com a ponta do cajado que estava em sua mão, o Anjo do Senhor tocou a carne e os pães sem fermento. Fogo subiu da rocha, consumindo a carne e os pães. E o Anjo do Senhor desapareceu.

22 Quando Gideão viu que era o Anjo do Senhor, exclamou: "Ah, Senhor Soberano! Vi o Anjo do Senhor face a face! "

23 Disse-lhe, porém, o Senhor: "Paz seja com você! Não tenha medo. Você não morrerá".

24 Gideão construiu ali um altar em honra do Senhor e lhe deu este nome: O Senhor é Paz. Até hoje o altar está em Ofra dos abiezritas.

25 Naquela mesma noite o Senhor lhe disse: "Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado que está ao lado do altar.

26 Depois faça um altar para o Senhor, para o seu Deus, no topo desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar".

27 Assim Gideão chamou dez dos seus servos e fez como o Senhor lhe ordenara. Mas, com medo da sua família e dos homens da cidade, fez tudo de noite, e não durante o dia.

28 De manhã, quando os homens da cidade se levantaram, lá estava demolido o altar de Baal, com o poste sagrado ao seu lado, cortado, e com o segundo novilho sacrificado no altar recém-construído!

29 Perguntaram uns aos outros: "Quem fez isso? " Depois de investigar, concluíram: "Foi Gideão, filho de Joás".

30 Os homens da cidade disseram a Joás: "Traga seu filho para fora. Ele deve morrer, pois derrubou o altar de Baal e quebrou o poste sagrado que ficava ao seu lado".

31 Joás, porém, respondeu à multidão hostil que o cercava, "Vocês vão defender a causa de Baal? Estão tentando salvá-lo? Quem lutar por ele será morto pela manhã! Se Baal fosse realmente um deus, poderia defender-se quando derrubaram o seu altar".

32 Por isso naquele dia chamaram Gideão de "Jerubaal", dizendo: "Que Baal dispute com ele, pois derrubou o altar de Baal".

33 Nesse meio tempo, todos os midianitas, amalequitas e outros povos que vinham do leste uniram os seus exércitos, atravessaram o Jordão e acamparam no vale de Jezreel.

34 Então o Espírito do Senhor apoderou-se de Gideão, e ele, com toque de trombeta, convocou os abiezritas para segui-lo.

35 Enviou mensageiros a todo o Manassés, chamando-o às armas, e também a Aser, a Zebulom e a Naftali, que também subiram ao seu encontro.

36 E Gideão disse a Deus: "Quero saber se vais libertar Israel por meu intermédio, como prometeste.

37 Vê, colocarei uma porção de lã na eira. Se o orvalho molhar apenas a lã e todo o chão estiver seco, saberei que tu libertarás Israel por meu intermédio, como prometeste".

38 E assim aconteceu. Gideão levantou-se logo cedo no dia seguinte, torceu a lã e encheu uma tigela de água do orvalho.

39 Disse ainda Gideão a Deus: "Não se acenda a tua ira contra mim. Deixa-me fazer só mais um pedido. Permite-me fazer mais um teste com a lã. Desta vez faze ficar seca a lã e o chão coberto de orvalho".

40 E Deus assim fez naquela noite. Somente a lã estava seca; o chão estava todo coberto de orvalho.

 
Exercite sua Memória
'Tão somente temei ao Senhor, e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas coisas voz fez.'
1 Samuel 12.24
Mali – Interceda pelo casal André e Mariam Thera e seu ministério. Peça a Deus para que os cristãos malineses sejam firmes na fé e alcancem seus familiares muçulmanos, que são a maioria no país. (Alex Almeida – Escritório)