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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Leitura Diária (17.10.2014)

O Período dos Juízes
Juízes 2.6-23

   Em sua maior parte, a administração cotidiana da justiça e a supervisão dos negócios da comunidade eram feitas, em cada local, pelos anciãos dos vários clãs e tribos (Jz 11.4-11). Mas questões que não podiam ser resolvidas localmente eram trazidas para serem solucionadas pelo juiz que estivesse no cargo naquela época, ou em algum local central (Jz 4.4,5) ou em certas cidades designadas que o juiz visitava regularmente.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação, ed. JUERP)

Leitura Diária

- Segunda-feira: Juízes 1.1-3.6

- Terça-feira: Juízes 3.7-5.31
- Quarta-feira: Juízes 6.1-8.35
- Quinta-feira: Juízes 9.1-12.15
- Sexta-feira: Juízes 13.1-16.31

Capítulo 13

1 Os israelitas voltaram a fazer o que o Senhor reprova, e por isso o Senhor os entregou nas mãos dos filisteus durante quarenta anos.
 

2 Certo homem de Zorá, chamado Manoá, do clã da tribo de Dã, tinha mulher estéril.
 

3 Certo dia o anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse: "Você é estéril, não tem filhos, mas engravidará e dará à luz um filho.
 

4 Todavia, tenha cuidado, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro;
 

5 e não se passará navalha na cabeça do filho que você vai ter, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus desde o nascimento; ele iniciará a libertação de Israel das mãos dos filisteus".
 

6 Então a mulher foi contar tudo ao seu marido: "Um homem de Deus veio falar comigo. Era como um anjo de Deus, de aparência impressionante. Não lhe perguntei de onde tinha vindo, e ele não me disse o seu nome,
 

7 mas ele me assegurou: ‘Você engravidará e dará à luz um filho. Todavia, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus, desde o nascimento até o dia da sua morte’ ".
 

8 Então Manoá orou ao Senhor: "Senhor, eu te imploro que o homem de Deus que enviaste volte para nos instruir sobre o que fazer com o menino que vai nascer".
 

9 Deus ouviu a oração de Manoá, e o anjo de Deus veio novamente falar com a mulher quando ela estava sentada no campo; Manoá, seu marido, não estava com ela.
 

10 Mas ela foi correndo contar ao marido: "O homem que me apareceu outro dia está aqui!"
 

11 Manoá levantou-se e seguiu a mulher. Quando se aproximou do homem, perguntou: "És tu o que falaste com a minha mulher " "Sim", disse ele.
 

12 "Quando as suas palavras se cumprirem", Manoá perguntou, "como devemos criar o menino? O que ele deverá fazer?"
 

13 O Anjo do Senhor respondeu: "Sua mulher terá que seguir tudo o que eu lhe ordenei.
 

14 Ela não poderá comer nenhum produto da videira, nem vinho ou bebida fermentada, nem comer nada impuro. Terá que obedecer a tudo o que lhe ordenei".
 

15 Manoá disse ao Anjo do Senhor: "Gostaríamos que ficasses conosco; queremos oferecer-te um cabrito".
 

16 O anjo do Senhor respondeu: "Se eu ficar, não comerei nada. Mas, se você preparar um holocausto, ofereça-o ao Senhor". Manoá não sabia que ele era o anjo do Senhor.
 

17 Então Manoá perguntou ao anjo do Senhor: "Qual é o teu nome, para que te prestemos homenagem quando se cumprir a tua palavra?"
 

18 Ele respondeu: "Por que pergunta o meu nome? Meu nome está além do entendimento".
 

19 Então Manoá apanhou um cabrito e a oferta de cereal, e os ofereceu ao Senhor sobre uma rocha. E o Senhor fez algo estranho enquanto Manoá e sua mulher observavam:
 

20 Quando a chama do altar subiu ao céu, o Anjo do Senhor subiu na chama. Vendo isso, Manoá e à sua mulher prostraram-se, rosto em terra.
 

21 Como o Anjo do Senhor não voltou a manifestar-se a Manoá e à sua mulher, Manoá percebeu que era o Anjo do Senhor.
 

22 "Sem dúvida vamos morrer! " disse ele à mulher, "pois vimos a Deus!"
 

23 Mas a sua mulher respondeu: "Se o Senhor tivesse a intenção de nos matar, não teria aceitado o holocausto e a oferta de cereal das nossas mãos, nem nos teria mostrado todas essas coisas, nem nos teria revelado o que agora nos revelou".
 

24 A mulher deu à luz um menino e pôs-lhe o nome de Sansão. Ele cresceu, e o Senhor o abençoou,
 

25 e o Espírito do Senhor começou a agir nele quando ele se achava em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

Capítulo 14

1 Sansão desceu a Timna e viu ali uma mulher do povo filisteu.
 

2 Quando voltou para casa, disse a seu pai e a sua mãe: "Vi uma mulher filistéia em Timna; consigam essa mulher para ser minha esposa".
 

3 Seu pai e sua mãe lhe perguntaram: "Será que não há mulher entre os seus parentes ou entre todo o seu povo? Você tem que ir aos filisteus incircuncisos para conseguir esposa? " Sansão, porém, disse ao pai: "Consiga-a para mim. É ela que me agrada".
 

4 Seus pais não sabiam que isso vinha do Senhor, que buscava ocasião contra os filisteus; pois naquela época eles dominavam Israel.
 

5 Sansão foi para Timna com seu pai e sua mãe. Quando se aproximavam das vinhas de Timna, de repente um leão forte veio rugindo na direção dele.
 

6 O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, e ele, sem nada nas mãos, rasgou o leão como se fosse um cabrito. Mas não contou nem ao pai nem à mãe o que fizera.
 

7 Então foi conversar com a mulher de quem gostava.
 

8 Algum tempo depois, quando voltou para casar-se com ela, Sansão saiu do caminho para olhar o cadáver do leão, e nele havia um enxame de abelhas e mel.
 

9 Tirou o mel com as mãos e o foi comendo pelo caminho. Quando voltou aos seus pais, repartiu com eles o mel, e eles também comeram. Mas não lhes contou que tinha tirado o mel do cadáver do leão.
 

10 Seu pai desceu à casa da mulher, e Sansão deu ali uma festa, como era costume dos noivos.
 

11 Quando ele chegou, trouxeram-lhe trinta rapazes para o acompanharem na festa.
 

12 "Vou propor-lhes um enigma", disse-lhes Sansão. "Se vocês puderem dar-me a resposta certa durante os sete dias da festa, então eu lhes darei trinta vestes de linho e trinta mudas de roupas.
 

13 Se não conseguirem dar-me a resposta, vocês me darão trinta vestes de linho e trinta mudas de roupas " "Proponha-nos o seu enigma", disseram. "Vamos ouvi-lo."
 

14 Disse ele então: "Do que come saiu comida; do que é forte saiu doçura". Durante três dias eles não conseguiram dar a resposta.
 

15 No quarto dia disseram à mulher de Sansão: "Convença o seu marido a explicar o enigma. Caso contrário, poremos fogo em você e na família de seu pai, e vocês morrerão. Você nos convidou para nos roubar?"

16 Então a mulher de Sansão implorou-lhe aos prantos: "Você me odeia! Você não me ama! Você deu ao meu povo um enigma, mas não me contou a resposta! " "Nem a meu pai e à minha mãe expliquei o enigma", respondeu ele. "Por que deveria explicá-lo a você?"
 

17 Ela chorou durante o restante da semana da festa. Por fim, no sétimo dia, ele lhe contou, pois ela continuava a perturbá-lo. Ela, por sua vez, revelou o enigma ao seu povo.
 

18 Antes do pôr-do-sol do sétimo dia, os homens da cidade vieram lhe dizer:  "O que é mais doce que o mel? O que é mais forte que o leão? " Sansão lhes disse:  "Se vocês não tivessem arado com a minha novilha, não teriam solucionado o meu enigma".
 

19 Então o Espírito do Senhor apossou-se de Sansão. Ele desceu a Ascalom, matou trinta homens, pegou as suas roupas e as deu aos que tinham explicado o enigma. Depois, enfurecido, foi para a casa do seu pai.
 

20 E a mulher de Sansão foi dada ao amigo que tinha sido o acompanhante dele no casamento.

Capítulo 15

1 Algum tempo depois, na época da colheita do trigo, Sansão foi visitar a sua mulher e levou-lhe um cabrito. "Vou ao quarto da minha mulher", disse ele. Mas o pai dela não quis deixá-lo entrar.
 

2 "Eu estava tão certo de que você a odiava", disse ele, "que a dei ao seu amigo. A sua irmã mais nova não é mais bonita? Fique com esta no lugar da irmã".
 

3 Sansão lhes disse: "Desta vez ninguém poderá me culpar quando acertar as contas com os filisteus!"
 

4 Então saiu, capturou trezentas raposas e as amarrou aos pares pela cauda. Depois prendeu uma tocha em cada par de caudas,
 

5 acendeu as tochas e soltou as raposas no meio das plantações dos filisteus. Assim ele queimou os feixes, o cereal que iam colher, e também as vinhas e os olivais.
 

6 Os filisteus perguntaram: "Quem fez isso?", responderam-lhes: "Foi Sansão, o genro do timnita, porque a sua mulher foi dada ao seu amigo". Então os filisteus foram e queimaram a mulher e seu pai.
 

7 Sansão lhes disse: "Já que fizeram isso, não sossegarei enquanto não me vingar de vocês".
 

8 Ele os atacou sem dó nem piedade e fez terrível matança. Depois desceu e ficou numa caverna da rocha de Etã.
 

9 Os filisteus foram para Judá e lá acamparam, espalhando-se pelas proximidades de Leí.
 

10 Os homens de Judá perguntaram: "Por que vocês vieram lutar contra nós?" Eles responderam: "Queremos levar Sansão amarrado, para tratá-lo como ele nos tratou".
 

11 Três mil homens de Judá desceram então à caverna da rocha de Etã e disseram a Sansão: "Você não sabe que os filisteus dominam sobre nós? Você viu o que nos fez?" Ele respondeu: "Fiz a eles apenas o que eles me fizeram".
 

12 Disseram-lhe: "Viemos amarrá-lo para entregá-lo aos filisteus". Sansão disse: "Jurem-me que vocês mesmos não me matarão".
 

13 "Certamente que não!", responderam. "Somente vamos amarrá-lo e entregá-lo nas mãos deles. Não o mataremos." E o prenderam com duas cordas novas e o fizeram sair da rocha.
 

14 Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do Senhor apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos.
 

15 Encontrando a carcaça de um jumento, pegou a queixada e com ela matou mil homens.
 

16 Disse ele então: "Com uma queixada de jumento fiz deles montões. Com uma queixada de jumento matei mil homens".
 

17 Quando acabou de falar, jogou fora a queixada; e o local foi chamado Ramate-Leí.
 

18 Sansão estava com muita sede e clamou ao Senhor: "Deste pela mão de teu servo esta grande vitória. Morrerei eu agora de sede para cair nas mãos dos incircuncisos?"
 

19 Deus então abriu a rocha que há em Leí, e dela saiu água. Sansão bebeu, suas forças voltaram, e ele recobrou o ânimo. Por esse motivo essa fonte foi chamada En-Hacoré, e ainda lá está, em Leí.
 

20 Sansão liderou Israel durante vinte anos no tempo do domínio dos filisteus.

Capítulo 16

1 Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta, e passou a noite com ela.
 

2 Disseram ao povo de Gaza: "Sansão está aqui!" Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: "Ao amanhecer o mataremos".
 

3 Sansão, porém, ficou deitado só até à meia-noite. Levantou-se, agarrou firme a porta da cidade, juntamente com os dois batentes, e os arrancou, com tranca e tudo. Pôs tudo nos ombros e levou ao topo da colina que fica defronte de Hebrom.
 

4 Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.
 

5 Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata".
 

6 Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado".
 

7 Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
 

8 Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.
 

9 Tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Mas ele arrebentou as tiras de couro como se fossem um fio de estopa que chega perto do fogo. Assim, não se descobriu de onde vinha a sua força.
 

10 Disse Dalila a Sansão: "Você me fez de boba; mentiu para mim! Agora conte-me, por favor, como você pode ser amarrado".
 

11 Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
 

12 Dalila o amarrou com cordas novas. Depois, tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Mas ele arrebentou as cordas de seus braços como se fossem uma linha.
 

13 Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano
 

14 e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.
 

15 Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força".
 

16 Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.
 

17 Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem".
 

18 Quando Dalila viu que Sansão lhe tinha contado todo o segredo, enviou esta mensagem aos líderes dos filisteus: "Subam mais esta vez; pois ele me contou todo o segredo". Os líderes dos filisteus voltaram a ela levando a prata.
 

19 Fazendo-o dormir no seu colo, ela chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele, e assim começou a subjugá-lo. E a sua força o deixou.
 

20 Então ela chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.
 

21 Os filisteus o prenderam, furaram os seus olhos e o levaram para Gaza. Prenderam-no com algemas de bronze, e o puseram a girar um moinho na prisão.
 

22 Mas, logo o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo.
 

23 Então os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar, comemorando: "O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos".
 

24 Quando o povo o viu, louvou o seu deus:  "O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava os nossos mortos".
 

25 Com o coração cheio de alegria, gritaram: "Tragam-nos Sansão para nos divertir!" E mandaram trazer Sansão da prisão, e ele os divertia. Quando o puseram entre as colunas,
 

26 Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: "Ponha-me onde eu possa apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu me apóie nelas".
 

27 Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes, e no alto, na galeria, havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia.
 

28 E Sansão orou ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!"
 

29 Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra,
 

30 disse: "Que eu morra com os filisteus!" Então, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.
 

31 Foram então os seus irmãos e toda a família do seu pai para buscá-lo. Trouxeram-no e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão liderou Israel durante vinte anos.

“Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel”
Juízes 2.10

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Leitura Diária (06.02.2013)

O Tempo dos Juízes
Juízes 13, 1Samuel 12

   Sansão deve ser o mais conhecido dos juízes, devido à sua grande força física. Apesar disso, a história dele é muitas vezes confundida, pois muitos acreditam que sua força vinha dos seus cabelos. Na verdade, essa força se devia ao Espírito de Deus, que habitava nele por causa do voto de nazireado que havia sido feito por sua mãe. Os longos cabelos eram, na verdade, um dos deveres que deveriam ser cumpridos por Sansão para manter esse voto, e que, ao ser descumprido, encerrou o voto.
   Na vida de Sansão, também vemos paralelos com a vida de Jesus. O nascimento de Sansão é anunciado a seus pais, através de um anjo; primeiro a sua mãe e depois a seu pai, o nascimento de um filho com um propósito a ser cumprido. Igualmente foi assim com Cristo, quando Gabriel anuncia a Maria e José o nascimento de Jesus e sua missão de libertar a humanidade do pecado. Mas a maior diferença entre os dois se deve ao fato de Jesus, diferente de Sansão, jamais ter abandonado sua missão, ou abandonado seu relacionamento com Deus.
   Um voto a Deus é uma decisão séria que tem implicações em nosso viver. Quando entregamos nossas vidas a Jesus, fazemos com ele um compromisso de viver segundo a sua vontade, um compromisso que não deve ser quebrado.
(Adaptado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária

- Segunda-feira: Juízes 6.1-10
- Terça-feira: Juízes 6.11-40
- Quarta-feira: Juízes 13 

1 Os israelitas voltaram a fazer o que o Senhor reprova, e por isso o Senhor os entregou nas mãos dos filisteus durante quarenta anos.

2 Certo homem de Zorá, chamado Manoá, do clã da tribo de Dã, tinha mulher estéril.

3 Certo dia o anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse: "Você é estéril, não tem filhos, mas engravidará e dará à luz um filho.

4 Todavia, tenha cuidado, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro;

5 e não se passará navalha na cabeça do filho que você vai ter, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus desde o nascimento; ele iniciará a libertação de Israel das mãos dos filisteus".

6 Então a mulher foi contar tudo ao seu marido: "Um homem de Deus veio falar comigo. Era como um anjo de Deus, de aparência impressionante. Não lhe perguntei de onde tinha vindo, e ele não me disse o seu nome,

7 mas ele me assegurou: ‘Você engravidará e dará à luz um filho. Todavia, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus, desde o nascimento até o dia da sua morte’ ".

8 Então Manoá orou ao Senhor: "Senhor, eu te imploro que o homem de Deus que enviaste volte para nos instruir sobre o que fazer com o menino que vai nascer".

9 Deus ouviu a oração de Manoá, e o anjo de Deus veio novamente falar com a mulher quando ela estava sentada no campo; Manoá, seu marido, não estava com ela.

10 Mas ela foi correndo contar ao marido: "O homem que me apareceu outro dia está aqui! "

11 Manoá levantou-se e seguiu a mulher. Quando se aproximou do homem, perguntou: "És tu o que falaste com a minha mulher? " "Sim", disse ele.

12 "Quando as suas palavras se cumprirem", Manoá perguntou, "como devemos criar o menino? O que ele deverá fazer? "

13 O Anjo do Senhor respondeu: "Sua mulher terá que seguir tudo o que eu lhe ordenei.

14 Ela não poderá comer nenhum produto da videira, nem vinho ou bebida fermentada, nem comer nada impuro. Terá que obedecer a tudo o que lhe ordenei".

15 Manoá disse ao Anjo do Senhor: "Gostaríamos que ficasses conosco; queremos oferecer-te um cabrito".

16 O anjo do Senhor respondeu: "Se eu ficar, não comerei nada. Mas, se você preparar um holocausto, ofereça-o ao Senhor". Manoá não sabia que ele era o anjo do Senhor.

17 Então Manoá perguntou ao anjo do Senhor: "Qual é o teu nome, para que te prestemos homenagem quando se cumprir a tua palavra? "

18 Ele respondeu: "Por que pergunta o meu nome? Meu nome está além do entendimento".

19 Então Manoá apanhou um cabrito e a oferta de cereal, e os ofereceu ao Senhor sobre uma rocha. E o Senhor fez algo estranho enquanto Manoá e sua mulher observavam:

20 Quando a chama do altar subiu ao céu, o Anjo do Senhor subiu na chama. Vendo isso, Manoá e à sua mulher prostraram-se, rosto em terra.

21 Como o Anjo do Senhor não voltou a manifestar-se a Manoá e à sua mulher, Manoá percebeu que era o Anjo do Senhor.

22 "Sem dúvida vamos morrer! " disse ele à mulher, "pois vimos a Deus! "

23 Mas a sua mulher respondeu: "Se o Senhor tivesse a intenção de nos matar, não teria aceitado o holocausto e a oferta de cereal das nossas mãos, nem nos teria mostrado todas essas coisas, nem nos teria revelado o que agora nos revelou".

24 A mulher deu à luz um menino e pôs-lhe o nome de Sansão. Ele cresceu, e o Senhor o abençoou,

25 e o Espírito do Senhor começou a agir nele quando ele se achava em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

 
Exercite sua Memória
'Tão somente temei ao Senhor, e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas coisas voz fez.'
1 Samuel 12.24
Romênia – Ore pelo Pr. Gerson Tomaz e sua esposa, Sônia. Interceda pela igreja em que estão e pelo trabalho realizado entre os ciganos. (Jorge Luís Nascimento – Malásia)