União de Jovens e Adolescentes Cristãos
"E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes (...)"
Tiago 1.22a

domingo, 8 de janeiro de 2012

Leitura Diária (08.01.2012)

O Contexto Histórico de Jesus
Mateus 22.15,23; Lucas 2.1-7; 3.1,2

 
   A atividade econômica da Palestina no tempo de Jesus depende da agricultura, pecuária, pesca artesanato e do comércio.
   A agricultura era o setor mais desenvolvido nessa época. O que mais se planta é o trigo, que é a base da alimentação. É cultivado por toda parte, embora sua grande produção esteja centrada nas planícies da Galileia, que abastece a Judeia e Jerusalém. Devemos notar que o trigo da Galileia não podia servir para as ofertas no Templo. Isso porque, para chegar ao templo, devia passar por Samaria, e assim era considerado impuro. Junto com o trigo, cultiva-se também cevada, que é misturada com o trigo em tempos de carestia. É a farinha dos mais pobres, e serve de ração para o gado e as aves.
   Os olivais, ou plantações de azeitonas, são encontrados abundantemente no sul e no norte. Embora o azeite produzido não seja de primeira qualidade, é exportado para o Egito e a Síria. As videiras crescem mais na Judeia, e o vinho é de ótima qualidade, sendo exportado para outros países. Seu consumo é bastante difundido no país. Igualmente os figos fazem parte da alimentação cotidiana e são exportados até para Roma. Outras frutas e legumes produzidos são: lentilhas, ervilhas, alface, chicória, agrião, romãs, tâmaras e maçãs.
   A pecuária era difundida tanto no sul, onde a criação de ovelhas é mais extensa, quanto no norte, onde a criação de vacas e bois é preferida. Por mais incrível que possa parecer, o templo era o principal consumidor de carnes, oferecidas em sacrifício. Em seguida, eram as camadas mais abastadas da população que consumiam a carne produzida. O povo pobre comia carne raramente, e muitos só na Páscoa ou por ocasião dos sacrifícios.
   A pesca era desenvolvida no Mar Mediterrâneo, no Rio Jordão e principalmente no Lago de Genesaré. Além de ser consumido fresco pela população, o peixe também era salgado ou defumado, e comercializado em todo o país.
   O artesanato crescia e se desenvolvia nos centros urbanos. Existiam muitas categorias de artesãos, mas as principais atividades eram a cerâmica, tecelagem, couro e madeira. Em Jerusalém concentrava-se o artesanato de luxo para o templo (perfumes) e para ser vendido aos peregrinos,
que já naquele tempo gostavam de levar lembranças da Cidade Santa.
   O comércio era intenso na Palestina, principalmente a importação e exportação, que eram controladas por grandes comerciantes, que tinham escritórios e depósitos. Eram verdadeiros banqueiros e especuladores. Geralmente, os grandes comerciantes iam morar em Jerusalém, pois o templo era o maior importador de produtos de luxo: cedro, aromas, pedras preciosas, cobre, seda, bronze. As exportações eram de gêneros de primeira necessidade: trigo, frutas, óleo, vinho, peixe,
peles e tecidos.
   Além do comércio externo, havia, é claro, o comércio interno. Nas aldeias era bem reduzido, porque funcionava mais o sistema de troca de mercadorias. Os excedentes da produção iam para as cidades, principal, Jerusalém. As mercadorias eram transportadas em burros ou camelos. Geralmente, se formavam grandes caravanas, para se evitar assaltos e roubos. Certamente tais caravanas eram  organizadas por centrais de transportes.
   Toda a atividade comercial era controlada por um sistema de impostos, que ia se tornar insuportável no tempo de Herodes, e que persistiu na época de Jesus. Foi quando o nome publicano (= cobrador de impostos) tornou-se sinônimo de ladrão e assassino, essa política fiscal fazia com que o Estado, tanto romano como judeu, aparecesse como o grande arrecadador da circulação de mercadorias. Esse imposto direto sobre a compra e a venda de todos os produtos, mesmo os de primeira necessidade,  era chamado de imposto público, uma espécie de ICMS da época.
(Texto retirado da revista Diálogo e Ação)

Leitura Diária
- Segunda-Feira: Lucas 1.1-25
- Terça-Feira: Lucas 1.57-80
- Quarta-Feira: Tiago 1.3,4
- Quinta-Feira: Lucas 2.2-20
- Sexta-Feira: Lucas 2.21-40
- Sábado: Mateus 22.1-14
- Domingo: Mateus 22.15-22

15   Então os fariseus saíram e começaram a planejar um meio de enredá-lo em suas próprias palavras.
16   Enviaram-lhe seus discípulos junto com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens.
17   Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não?
18   Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: Hipócritas! Por que vocês estão me pondo à prova?
19   Mostrem-me a moeda usada para pagar o imposto. Eles lhe mostraram um denário,
20   e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”
21   “De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
22   Ao ouvirem isso, eles ficaram admirados; e, deixando-o, retiraram-se.
Exercite sua Memória
"Mas o anjo lhes disse: ‘Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor"
Lucas 2.10,11

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