Sexta-feira:
Habacuque 3:
Habacuque questionou a Deus, obteve a resposta de Deus, orou ao Senhor e no fim do livro faz uma fantástica declaração de fé e do poder de Deus:
"Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas na videira, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação."
As circunstâncias eram nada favoráveis. O profeta desenha um quadro quase que apocalíptico, mas quando diz que ainda assim se alegraria em Deus é porque tinha certeza de que Deus tem o poder de mudar qualquer situação exterior ou mudar os nossos olhos, a forma como vemos as coisas.
Conta-se que certa vez um pobre cego pedia dinheiro na esquina de uma cidade. Mesmo com raríssimas ofertas, continuava ali com sua fraca voz e um cartaz ao seu lado, que dizia: "Deixe sua contribuição". Um dia, passou ao seu lado um homem que não contribuiu, mas deixou um outro cartaz. E o que ele escreveu fez com que o cego recebesse muitas moedas. Ele escreveu: "É primavera, e eu não consigo ver a beleza das flores." O cego continuava cego, mas os dizeres da placa mudaram o olhar das pessoas. A fé pode mudar o nosso olhar. Espero que eu e você tenhamos fé suficiente para esse transplante.
Habacuque 3:
1.Oração do profeta Habacuque. Uma confissão.
2.Senhor, ouvi falar da tua fama; temo diante dos teus atos, Senhor. Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia.
3.Deus veio de Temã, o Santo veio do monte Parã. Pausa Sua glória cobriu os céus e seu louvor encheu a terra.
4.Seu esplendor era como a luz do sol; raios lampejavam de sua mão, onde se escondia o seu poder.
5.Pragas iam adiante dele; doenças terríveis seguiam os seus passos.
6.Ele parou, e a terra tremeu; olhou, e fez estremecer as nações. Montes antigos se desmancharam; colinas antiqüíssimas se desfizeram. Os caminhos dele são eternos.
7.Vi a aflição das tendas de Cuchã; tremiam as cortinas das tendas de Midiã.
8.Era com os rios que estavas irado, Senhor? Era contra os riachos o teu furor? Foi contra o mar que a tua fúria transbordou quando cavalgaste com os teus cavalos e com os teus carros vitoriosos?
9.Preparaste o teu arco; pediste muitas flechas. Pausa Fendeste a terra com rios;
10.os montes te viram e se contorceram. Torrentes de água desceram com violência; o abismo estrondou erguendo as suas ondas.
11.O sol e lua pararam em suas moradas, diante do reflexo de tuas flechas voadoras, diante do lampejo da tua lança reluzente.
12.Com ira andaste a passos largos por toda a terra e com indignação pisoteaste as nações.
13.Saíste para salvar o teu povo, para libertar o teu ungido. Esmagaste o líder da nação ímpia, tu o desnudaste da cabeça aos pés. Pausa
14.Com as suas próprias flechas lhe atravessaste a cabeça, quando os seus guerreiros saíram como um furacão para nos espalhar, com maldoso prazer, como se estivessem para devorar o necessitado em seu esconderijo.
15.Pisaste o mar com teus cavalos, agitando as grandes águas.
16.Ouvi isso, e o meu íntimo estremeceu, meus lábios tremeram; os meus ossos desfaleceram; minhas pernas vacilavam. Tranqüilo esperarei o dia da desgraça que virá sobre o povo que nos ataca.
17.Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos,
18.ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.
19.O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos. Para o mestre de música. Para os meus instrumentos de cordas.
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